quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Cusco + Lima: Aproveitando o Peru

 Machu Picchu é certamente o principal ponto turístico do Peru. Porém quem fizer essa viagem necessariamente vai ter que se hospedar em Cusco e também pode e deve aproveitar a obrigatória escala em Lima para desfrutar um pouco do charme da capital peruana. Vamos então as dicas destas cidades tão charmosas, cada uma a sua maneira.

Cusco




Chegada: o aeroporto Velazco Astete é bem pequeno e geralmente muito cheio. Não fica muito perto do centro, então o negócio é pegar um táxi mesmo. Existem inúmeros táxis irregulares no Peru, com carros bem velhos. Assim sendo, as vezes vale a pena pagar um pouco mais e pegar um táxi regular das empresas que ficam no aeroporto, mesmo porque os valores são baixos. Eles te deixam na porta do hotel.

Hospedagem: nossa dica de hospedagem é o Hostal Tika Wasi, que já foi descrito no post anterior sobre Machu Picchu. De qualquer forma o bairro San Blas em geral é muito gostoso, bem tranquilo e fácil de se locomover a pé, apesar das subidas.

Atrações: Cusco também tem uma série de locais históricos dos Incas para serem visitados. Para quem quer fazer uma imersão neste tipo de turismo as agências locais estão sempre repletas de opções. Nós particularmente quisemos mais aproveitar a calmaria da cidade e fizemos apenas um passeio com os ônibus de turismo que ficam ali na Plaza de Armas. Eles dão uma boa volta na cidade, sobem num dos pontos mais altos (onde tem o cristo) e ainda passam por Sacsayhuaman, um dos locais históricos mais famosos de Cusco. O ônibus custa cerca de 10 soles e o passeio gira em torno de 40 minutos.

Plaza de Armas


Quase todas as cidades na América do Sul tem a sua Plaza de Armas, mas poucas devem ser tão charmosas como a de Cusco. Tudo gira em torno dela, que vive sempre lotada de turistas do mundo inteiro, indo ou voltando de Machu Picchu. Vale ressaltar que não apenas na praça, mas em quase toda a cidade o comércio ambulante é intenso, e ao ar livre é bem difícil conseguir ficar sem ser abordado por alguém tentando te vender alguma coisa. Para quem não curtir muito a culinária local, na Plaza se encontram o McDonald's, KFC e Starbucks. A catedral e demais prédios da praça são super bonitos, com uma arquitetura bem rústica.

Mercado Municipal San Pedro



Também é uma parada obrigatória. Para conhecer melhor a diversidade local, os costumes e culinária. É um ambiente bem animado, sempre muito movimentado e repleto de particularidades. Em um determinado ponto uma série de barracas de suco estão enfileiradas lado a lado e as senhoras ficam disputando no grito os clientes. Sopas exóticas também podem ser degustadas pelos mais corajosos.

Avenida El Sol

É a maior e mais movimentada de Cusco. Vale a pena caminhar por ela até onde aguentar e ir apreciando o comércio e a agitação. É também onde você encontra muitas agências de viagem, casas de câmbio, supermercados e bancos.

Comer e Beber

Dica 1: Museo Del Pisco

O pisco é a bebida número 1 do Peru, e este bar é certamente onde você vai provar os melhores piscos. Os preços não são muito baratos, mas a qualidade das bebidas, do atendimento e o ambiente super bonito e descontraído compensam o valor mais elevado. Não deixem de conferir. Mais informações: http://museodelpisco.org/

Dica 2: La Valeriana

Para quem não dispensa um bom café, salgados e doces gostosos em suas viagens (o que certamente você não encontra no Starbucks e muito menos no McDonald's), recomendo ali na Av. El Sol (nº 576) um café super simpático, La Valeriana. Preços razoáveis, atendimento simpático e comida muito gostosa.

Dica 3: Creperia La Boheme

Eis outro lugar extremamente simpático em Cusco, agora em San Blas. Um francês comanda esta pequena e simpática creperia, que oferece crepes doces e salgados, chás e refrescos. O crepe é bem grande e pode render uma boa refeição. O preço é bem honesto e o ambiente muito acolhedor. No mesmo local também funciona um hostel. Maiores informações: http://www.labohemecusco.com/es/crepes/


Lima




Chegada: prepare-se! O aeroporto Jorge Chavez é um tanto quanto caótico. Filas grandes, um pouco confuso. Ele também é bem distante do centro da cidade, e portanto vale a pena planejar como se locomover até seu hotel. O trânsito na cidade inteira é um caos. Então pegar um ônibus num cenário como esse talvez não seja a melhor opção. Ai sobram táxis e transfers, que te deixam no hotel. Uma das opções de empresa de transfer é a Limamentor, que cobra a partir de 25 dólares (duas pessoas). Maiores informações: http://www.limamentor.com/

Hospedagem: em Lima os melhores bairros para ficar hospedado são dois: ou Miraflores ou Barranco.  Ambos são vizinhos, mas extremamente diferentes. O centro também é uma opção, mas o intenso movimento e a dificuldade de locomoção em Lima são pontos a serem considerados, já que a maioria das atrações estão nos dois bairros mais famosos.

Dica: uma excelente opção de guesthouse em Lima é o Casa Nuestra. Um simpático casal (uma peruana e um italiano) recebem viajantes do mundo todo em sua belíssima casa no bairro Barranco. Preços convidativos, café da manhã super gostoso e um clima super alegre e festivo de casa cheia. Maiores informações: http://www.casanuestraperu.com/

Atrações: Lima é uma cidade com muitos atrativos, e quem tiver bastante tempo pode se surpreender com a variedade de opções. Algumas são imperdíveis.

Centro Histórico e Igreja São Francisco 



O centro é bem bonito e bem conservado, repleto de prédios bonitos e antigos. Mas certamente a grande atração do centro é a Igreja. É possível fazer uma visita guiada, que além de passar por dentro de enormes pátios, bibliotecas, salas com diversos tipos de móveis e quadros também proporciona uma visita as catacumbas. É um passeio muito bacana.

Miraflores 


É o bairro mais sofisticado de Lima. Com uma linda vista para o mar, é possível passear por belas ruas, lojas e comer em restaurantes sofisticados. Uma das opções mais procuradas para isso é o Shopping Larcomar, que é todo aberto e repleto de restaurantes com vista privilegiada.

Barranco e Ponte dos Suspiros 




Se Miraflores é o bairro mais sofisticado, Barranco é certamente o bairro mais charmoso e boêmio. Repleto de suas lindas casas coloridas, galerias e uma intensa vida noturna. E o ponto mais visitado é certamente o pedaço ali da Ponte dos Suspiros, que é realmente um local extremamente agradável, super tranquilo e gostoso e que apresenta uma série de belas paisagens para fotos. O mirante ali pertinho também é imperdível para um por do sol.

Dica 1: Artesanias Las Pallas

Um local adorável em Barranco, esta galeria é comandada por uma senhora de origem britânica que mora no Peru já há 40 anos. Profunda conhecedora do artesanato peruano, ela disponibiliza em sua galeria apenas peças de qualidade e produzidas artesanalmente por artesãos das mais diversas regiões do país. Os preços são bastante elevados, mas certamente vale pagar muito pouco mais pelo belíssimo trabalho. Os retablos são magníficos. Mas se não estiver no verba para comprar, a proprietária te recebe e fala sobre todas as peças, origens e história. Rua Cajamarca, 212.

Dica 2: Restaurante Arlotia

Este pequeno restaurante é uma excelente opção em Barranco. Simples e charmoso, além de bons preços no horário do almoço também funciona como bar a noite. Durante o dia algumas opções de menu executivo e a noite drinks e porções. Tudo super bem feito e com atendimento simpático. Vale a pena conferir em qualquer horário. Avenida Grau, 380.

É isso. São duas belas cidades, extremamente diferentes e repletas de atrações e muito charme. Juntamente com Machu Picchu, os três locais fazem do Peru um destino maravilhoso de férias, cheio de história, cultura e belíssimas coisas para ver, comer e descobrir.

Boa viagem!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Machu Picchu: Guia Completo!

Machu Picchu é o destino dos sonhos para quem procura história e uma dose de aventura aqui pertinho na América do Sul. Um dos locais mais visitados por turistas do mundo todo, esta cidade pré-colombiana é daquelas paisagens que rouba o seu fôlego quando você consegue admirar aquilo tudo pela primeira vez.



Apesar de sua inegável beleza e da oportunidade única de poder estar em contato com as lindas tradições do Peru, esta viagem não é barata, e também é um pouco mais complicada que o normal pois exige uma série de planejamentos e decisões envolvendo tempo e distância. Mas estamos aqui para decifrar da forma mais fácil e econômica esta viagem dos sonhos.



Chegada: saindo do Brasil, para chegar a Machu Picchu a melhor opção é ir até Cusco. Necessariamente é preciso fazer escala em Lima, que também vale uma visita seja antes ou depois de explorar o território dos Incas. A Avianca/TACA sempre tem ótimos preços, e dependendo do período do ano é possível encontrar passagens por 600 reais (ida e volta já com as taxas inclusas). Saindo do aeroporto em Cusco, pegue um táxi. É bem barato e ele te deixa na porta do hotel. Só evite os clandestinos, pois é um pouco mais arriscado e os carros são velhos e sujos.

Período do ano: para aproveitar ao máximo Machu Picchu é preciso evitar a época de chuvas. O período mais garantido portanto é entre maio e setembro. Neste período você evita as chuvas mas certamente vai pegar um frio bem intenso, pois Cusco é uma cidade de altitude elevadíssima (quase 4 mil metros acima do nível do mar). Já outubro e novembro são também boas épocas, com temperaturas mais elevadas e chuvas espaçadas. Evite ao máximo ir em dezembro, janeiro, fevereiro e março.



Aproveitando Cusco: antes de ir a Machu Picchu você pode e deve aproveitar os encantos de Cusco, uma cidade muito simpática e repleta de turistas que ou vão ou já voltaram de Machu Picchu. E é em Cusco que você deve tomar uma série de decisões. 

Hotel: aqui você tem duas opções. Nós achamos mais vantajoso reservar um hotel em Cusco por 5 dias. Nos dois primeiros ficamos em Cusco e aproveitamos a cidade além de adquirir nossos pacotes para Machu Picchu. No terceiro dia fomos para Aguas Calientes e dormimos lá. No quarto dia cedinho subimos até Machu Picchu e descemos a tarde. Voltamos de trem no mesmo dia para Cusco, chegando lá a noitinha. E no último dia aproveitamos um pouco mais de Cusco antes de ir a Lima.

Dica: deu pra notar que perdemos uma diária do hotel em Cusco, porque dormimos um dia em Aguas Calientes. Porém a vantagem aqui é poder deixar toda a bagagem no hotel de Cusco e levar apenas o essencial para Machu Picchu numa mochila pequena e leve. Quem opta por ir com todas as malas para os hotéis e hostels de Aguas Calientes fica em uma situação difícil, pois após o pernoite o check-out no dia seguinte é geralmente até umas 10 da manhã. Então ou você sai com mala e tudo para Machu Picchu ou então paga mais uma diária e permanece em Aguas, o que é desvantajoso pois a cidade é muito pequenina e com poucas opções.

Dica de Hotel:  Nos ficamos em um hotel super simpático, o Tika Wasi. Ele fica bem próximo da Plaza de Armas, o local onde tudo acontece em Cusco. O hotel fica no bairro de San Blas, que é um morro, e portanto você vai precisar subir e descer, o que é um ótimo exercício para quando chegar na hora H em Machu Picchu você estar adaptado à altitude e aos caminhos tortuosos. O preço é bem justo, em torno de 50 dólares por dia para o casal e os funcionários são muito, muito simpáticos e solícitos. O café da manhã também é bem Ok, apesar de simples. Maiores informações: http://www.tikawasi.com/



Agências: Ponto primordial: deixe para fechar o seu pacote somente no Peru, mais especificamente em Cusco. Não feche nada aqui no Brasil, pois sai muito mais caro. Sabendo disso você deve tomar um certo cuidado.  Nós vivemos uma situação delicada, pois a moça da agência que fechamos ficou de nos entregar todos os documentos no dia seguinte a compra e não o fez, ai fomos na agência e ela estava fechada, e só no dia seguinte recebemos nossos vouchers e passagens. Então para evitar essa espera angustiante vale a pena ir mesmo até a agência, e também se  for o caso ir até um local que tem ali perto da Plaza de Armas que presta apoio aos turistas. Eles tem um cadastro das agências e podem dar dicas de algumas. Mas apesar de todas parecerem meio amadoras, é senso comum na cidade que todas cumprem o prometido.

Pacotes: escolhida a agência, veja qual se adequa melhor ao seu tempo. Decida bem os dias, pois o ingresso a Machu Picchu e os bilhetes de trens são válidos para dias específicos e para alterar deve ser bem complicado. Evite fazer um bate e volta de Cusco para Machu Picchu, pois fica muito corrido e dificilmente vale a pena no final das contas. Combine bem na agência a questão do transporte até o trem, pois não existe estação em Cusco e você vai precisar se deslocar até alguma das cidades vizinha (nós pegamos o trem em Ollantaytambo, sendo que um motorista contratado da agência nos levou até a cidade de carro e a volta foi de van). Vale aproveitar as belas paisagens do trem, depois explorar um pouco Aguas Calientes (tem uma montanha que dá para escalar que é muito legal, o visual é incrível) e por fim tirar um dia só para Machu Picchu. É sempre bom já fechar o seu pacote com um guia, pois é legal ouvir de quem conhece as particularidades. O espanhol falado no Peru é extremamente compreensível para nós brasileiros, então não vale a pena pegar um guia que fale português, porque certamente também vai sair mais caro.

 Um pacote como o que fechamos com transporte de ida e volta até a estação de trem de Ollantaytambo + passagem trem + hospedagem em Aguas Calientes + transporte para Machu Picchu + ingresso para Machu Picchu + guia ficou em torno de 220 dólares por pessoa. É um preço que varia pouco entre as agências, quase todas cobram o mesmo e tem uma margem de 10% de lucro.

Dica: Vale ressaltar que o ingresso para Machu Picchu apresenta algumas diferenças, já que você pode subir em algumas das montanhas (Machu Picchu ou WynnaPicchu, aquela montanha grandona ao fundo da foto abaixo) e o ingresso até elas é cobrado. Só pague por este valor a mais no seu ingresso tradicional se realmente estiver afim de fazer estas subidas, mas vale ressaltar que não é qualquer um que consegue. É preciso ter condicionamento físico, passar por lugares estreitos (especialmente em WynnaPicchu) e também atentar para os horários limites de subida e descida. A subida leva mais de duas horas em qualquer uma delas.



Câmbio: outro ponto estratégico no Peru, qual moeda levar? Pois eu digo: real! A moeda brasileira é aceita nas casas de câmbio de Cusco. O real vale um pouco mais do que o soles peruano. Então evite trocar seu dinheiro aqui no Brasil e pagar taxas e IOF. Fora que o câmbio lá é muito mais favorável do que o daqui. Se for trocar aqui troque poucos soles, apenas para o táxi ou uma outra emergência logo que chegar. As agências de turismo trabalham com valores em dólares, então se quiser pagar utilizando a moeda americana também é possível. Mas só faça isso se já tiver dólares guardados. Euros também são aceitos.

Comida e Alimentação: outra dica importante. Em Machu Picchu os preços de alimentação são absurdamente caros. Então  vale a pena levar água, suco e um lanche na mochila. Nós já levamos parte do que tínhamos comprado em Cusco, pois Aguas Calientes oferece poucas opções de mercado. Apenas evite levar coisas que façam muita sujeira ou que necessitem de talheres. É muito importante não sujar e manter Machu Picchu limpa e conservada.

No mais é isso. Prepare a câmera para inúmeras fotos e a mente para absorver o ar e as tradições ainda tão fortes presentes em Machu Picchu. Aproveite e sinta também a energia dos visitantes, centenas de pessoas do mundo todo com o espírito de aventura super aguçados e ávidas a desbravar esse local maravilhoso,  o que certamente torna esta viagem inesquecível.

Boa Viagem!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Trilogia pelo Danúbio (Parte 3): Praga!

Depois da tranquilidade de Budapeste e a perfeição de Viena, a trilogia pelo Danúbio termina de forma bem agitada em Praga. Isso porque a capital da República Tcheca virou um ponto de turismo fortíssimo na Europa, com  inúmeros turistas (em especial os italianos) lotando as praças e atrações da cidade.

 Os pontos de interesse em Praga estão localizados em locais muito próximos e a distância entre eles é bem curta. Isso favorece a sensação de que a cidade está sempre cheia. Então, vale a pena preparar-se para as inevitáveis filas. Outro ponto interessante da cidade é que ela não chega a ser tão linda a primeira vista como Budapeste e Viena, porém você consegue tirar fotos belíssimas, o que revela que a cidade tem uma beleza bastante particular e que vai sendo descoberta aos poucos.

 As pessoas em Praga se viram bem com o inglês, e mesmo quando não entendem muito estão dispostas a ajudar. Porém não espere que caixas de supermercado ou trabalhadores que não lidam diretamente com o turismo estejam aptos e dispostos a conversar ou dar informações. Mas no geral as pessoas são simpáticas e a cidade muito bonita.



Chegada: Vindo de trem, a Estação Ferroviária Principal de Praga será o seu destino. Ela é bem grande e está interligada com o metrô, portanto é bem fácil se locomover e sair para buscar seu hotel. A passagem de Viena a Praga custa em torno de 50 euros. Para saber horários de trens e as tarifas, acesse: http://www.cd.cz/en/default.htm

Hotéis e Acomodações: Praga fica no quesito "meio termo" entre os altos preços de Viena e os preços super em conta de Budapeste. Pelo fato de a cidade não ser tão grande, existe uma enorme concorrência e preços mais elevados nos hotéis mais próximos dos pontos turísticos. Quem estiver afim de economizar pode conseguir preços mais acessíveis em bairros um pouco mais afastados que sejam atendidos pelas linhas de tram (bonde).

Transporte: o metrô e o tram são com certeza as melhores opções, porém é possível fazer muita coisa a pé, pois como já dito o centro histórico e as principais atrações são bem próximas uma das outras. Em Praga também é possível encontrar aqueles ônibus Hop On Hop Off, porém eles não são tão usuais como em Budapeste e o preço é um pouco mais elevado.

Câmbio: a República Tcheca também ainda não entrou na zona do Euro, portanto é necessário trocar os Euros ou Dólares pela Coroa Tcheca. Assim como em Budapeste, Praga está cheia de casas de câmbio. Vale a pena pesquisar um pouco e ver qual oferece a melhor taxa e ir trocando a medida que for precisando para evitar sobras. O dinheiro em Praga rende menos que em Budapeste, pois por ser mais turística os preços acabam sendo um pouco mais elevados.

Atrações: Comparada com outras cidades, Praga é uma cidade de poucas (porém muito boas) atrações. Vamos a elas:

Praça da Cidade Velha (Staromestske namesti): é o local onde todos se encontram na cidade, onde a multidão admira a beleza dos prédios, senta, conversa, dá risada, se entretém com o show dos artistas de rua, come alguma coisa... Enfim, a praça é o coração de Praga e por lá você consegue ficar horas andando pelas redondezas ou simplesmente sentado admirando a incrível movimentação do lugar.



Old Town Hall and Astronomical Clock: ali mesmo na praça a grande sensação é a torre do relógio astronômico. Todos param para contemplar a singularidade deste relógio que é realmente lindo. É possível também subir na torre e de lá ter uma visão bem bonita da praça e desta parte da cidade.



Castelo de Praga: esta é uma daquelas atrações que vale por duas ou três. O castelo é repleto de coisas a fazer, tanto na área interna como na externa. O estilo medieval com salas de tortura e armaduras se funde com a arquitetura gótica e formam esta atração. A fila de ingressos é quase sempre bem cheia, e os preços variam de acordo com a quantidade de locais a visitar.



Catedral de São Vito: a gélida e imensa catedral é outro ponto que você encontra ao lado do castelo, e com certeza vale muito a pena visitar.

Ponte Carlos (Karluv Most): é como se fosse a Piazza Navona de Praga, com vários artistas e toda aquela aura contagiante de estar em um local repleto de arte, cultura e pessoas. É com certeza um ponto obrigatório.

E assim chega ao fim a trilogia pelo Danúbio. Budapeste, Praga e Viena são três cidades incríveis e uma excelente opção de passeios pela Europa fora do eixo França-Espanha-Portugal. E depois, obviamente, vale a pena dar uma esticadinha até a Alemanha.

Boa viagem!